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Ela gostava de fazer amor com a janela aberta,
para sentir o ar fresco aliviar-lhes o suor dos corpos,
ou noutras alturas, para ouvir a chuva forte que caia,
impulsionando o ritmo desvairado do que juntos inventavam.
Mas naquele dia, apeteceu-lhe uma coisa diferente.
Levou-o até à janela.
Queria sentir-se liberta das amarras que as paredes lhe transmitiam.
Percebia-se invadida pela luxúria, pelo desejo,
pela vontade do conforto de senti-lo dentro de si.
Nem precisou dizer-lhe o que quer que fosse,
porque eles entendiam-se pelos sentidos.
Aproximou-se dela, encontrou-lhe as costas com o seu peito,
encostou-se e envolveu-a com os braços.
Ela permaneceu imóvel,
queria apenas tê-lo,
abandonar-se no corpo dele.
Desceu o corpo dela com as mãos,
desde o pescoço,
os dedos dando conta dos mamilos erectos.
Passou pelo umbigo e chegou-lhe ao ventre,
a palma da mão sobrepondo a intimidade dela,
já quente, latejante, ansiosa, expectante.
Aflorou-lhe o clit,
provocou-a.
fê-la gemer com toques suaves.
Ela, inclinou-se no parapeito...e afastou as pernas.
Enlouqueceu de desejo quando a viu assim.
Despojou-a da roupa casual, já de si leve,
queria unir-se a ela, sem entraves.
À medida que o fazia olhava-a e sentia-lhe o cheiro,
aquela mistura de fragrâncias,
tão dela,
algo que o inebriava.
Ficou a olhá-la por breves momentos,
assim,
tão... sua!
E depois,
aproximou-se,
quase sorrateiramente,
pousou as mãos nas ancas,
afagou as nádegas sensuais.
Depois, agarrou no seu próprio sexo,
fez a sua dureza deslizar pelo rego dela abaixo,
e por entre os lábios molhados,
ameaçando entrar nela,
levando-a a soltar alguns gemidos de excitação pura,
à medida que o besuntava nela,
até que,
bem devagar,
penetrou-a.
Mais e mais e mais... até serem um só,
um ser único,
aquilo que haviam procurado,
e descoberto,
entre eles.
Naquele dia,
junto à janela dela,
os relógios sustiveram os ponteiros da respiração mundana,
e eles,
amaram-se...