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Fox-Time

Fox-Time

Tango às 4

17.11.21

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( música de acompanhamento à leitura do post no rodapé )
 
 
 
Aiii amor...! Aiiii....Aiii!!!"
 
Vai a caminho de mais um orgasmo que promete trazer réplicas,
tal são os espasmos que começam a tomar conta da zona pélvica,
atirando a vulva quente que transborda em torrente descontrolada de encontro
à boca dele, absorvendo em simultâneo os dedos que a tocam no lugar mais sensível
que mora dentro da sua intimidade.

"Ai sim...simmm...Não pares! Vai simmm...vai...Ai vou...ai vou !!!"


Então, ele envolva-lhe as nádegas com o ante braço mantendo o trabalho assertivo
no interior dela, prendendo-a a ele, imprimindo ainda mais pressão e frequência
aos movimentos e às lambidelas que desfere sobre os lábios e sua protuberância carnuda,
inchada e suculenta, à completa mercê dele, desejosa de participar nas convulsões
gritadas que anunciam o momento de êxtase.

Chegara o momento.
Vai ao encontro da boca dela e dos gemidos maravilhosamente comprometedores,
beijando-a com paixão, deixando a tesão tomar, finalmente, conta dele.

Elevando-se, trepa pela cama acima, enterrando-se no corpo que se contorce com fulgor
e inicia um vai vem de cadência forte, visando manter a excitação dela no auge
enquanto parte em busca do seu próprio prazer.
De braços em prancha e mãos por detrás da nunca, envolve-a, mantendo-a
imóvel, junto a ele, dominada por ele.

"Adorooo...adoroooo...uhhh...gosto amor...gosto tanto...Estás tão grosso!!"

Responde-lhe, mordiscando-lhe a orelha, arfando - "Adoro estar dentro de ti...",
ri-se - "Vês o que fazes? Como estás apertada...porra! Estou quase..."

"Vem amor...vem-te para mim...vem..."

Ele sente o momento, o prazer, o arquear do corpo, a explosão dos sentidos,
a contracção que o sacia para dar lugar à libertação ímpar de quem
partilha o momento mais belo do amor.

E, quase tomado de surpresa, dá conta que ela está, novamente, a vir-se,
com os braços jogados para trás de encontro à cabeceira almofada,
as pernas caídas, estendidas sobre o lençol desentalado,
uma para cada lado dele, sem forças.

"Meu Deus amor"- ouve-a dizer, passado um bom bocado, a cabeça dela aninhada
debaixo do queixo dele, um abraço ternurento fazendo deles um só.
"Não sei o que me deu hoje. Só me apetece vir..."- ri-se, escondendo as faces rosadas.
"Que horas são? Não achas que a música está um bocado alta?"

Ele estende a mão até ao telemóvel na mesinha de cabeceira.
"Não tarda são quatro e meia da manhã..."- responde-lhe, voltando a abraçá-la.
"Afinal, chegamos...já depois das duas.
Que se lixe...quem não gosta de ouvir um Tango romântico de madrugada?"- ri-se também.
"Olha, que tal irmos até ao nosso bar tomar algo? Estou cheio de fome!"

"Boa ideia, também estou com um buraco no estômago.E com sede!
Ficou a faltar o El Diablo esta noite..."

"Ummm...não seja por isso...acho que posso dar um jeito...e...preencher esse vazio."

"Vazio? Que vazio?? Sede...boca seca...só isso. Ainda te sinto...cá dentro...todinho..."

E com isso, solta uma gargalhada e rodopia para fora da cama para de seguida
enfiar-se no vestido branco fininho, leve e comprido, que jazia no cabide de pé,
fazendo-a, aos olhos dele, parecer-se com uma Helena de Troia.

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